Existe uma aldeia no Quénia, fundada há cerca de 18 anos por uma mulher de idade indefinida Rebecca Samaria Lolosoli, para dar abrigo a mulheres que como ela foram/são vítimas de violação ou de abusos sexuais, ou de uma escravidão diária.
Rebecca Lolosoli e mais 15 mulheres travaram uma luta com as autoridades britânicas e ganharam (recebendo indemnizações), para que se fizesse justiça por terem sido, repetidamente, violadas por soldados durante exercícios militares, no Quénia, nos anos 80/90. Muitas apresentaram como prova os filhos mestiços.
Umoja é o nome da aldeia, um refúgio de mulheres onde os homens podem entrar, mas não mandam. Vivem do artesanato que fabricam e vendem, tem até uma loja on-line , cujos proventos revertem a favor da causa. Rebecca tem um email para contacto directo, quem quiser paranlolo@africaonline.co.ke
Por vezes, acordamos e até parece que o mundo tem solução.
Maio 28, 2008 às 7:31 am
Oh Kianda… Bela sereia… Posso dizer uma coisinha? Posso? O link da loja on-line não funciona. E eu queria tanto ver… :o)
Maio 28, 2008 às 10:22 am
migas, no meu silêncio podes dizer tudo … tem democracia – sem exageros claro, sou angolana né? – acho que já funciona 🙂
OBRIGADO!!!
Maio 28, 2008 às 11:06 am
“Obrigados”! Vou comer a minha sandocha e ver a lojinha! :o)